domingo, 30 de janeiro de 2011

O Caderno - Toquinho



Letra da música -

 O caderno


Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)

DICIONÁRIO DE ACREANÊS


Abarca fi duma égua! : Para chamar alguém para brigar.

Abarcar: Jogar algo em alguém ou atirar alguma coisa em algum lugar ou dar socos e pontapés.

Abestado : Meio doido.

Abicar: Meter a proa da embarcação na terra.

Abicar o focinho na vida dos outros: Intrometer-se em assuntos alheios.

Acochar : Apertar.

Adiantado: Pra frente;gaiato.

Aloprar: Exagerar.

Alugar : Incomodar; perturbar.

Aperreado : Apertado; preocupado. 

Arengar : Implicar; aborrecer; perturbar; contrariar.

Arre égua ! : Caramba !; cruzes !; poxa !

Ariado: Distraído.

Arigó: Matuto.

Arrochar: Agarrar.

Arrodear: Dar a volta.

Arrombada; Muito usada: Puta.

Arretado: Muito bom.

Arrochado: Corajoso.

Atarentado : Atrapalhado.

Avexado : Apressado.

Aviar : Fazer logo; andar logo.

Azeitona : Jamelão.

Azeitona preta : Azeitona.

Azular ;Vazar : Ir embora; sumir.

Baixaria : Cuscuz com ovo, carne moída e verdura. 

Baladeira : Atiradeira; estilingue.

Banzeiro que quase alaga a canoa: Tempestade forte. 

Bater a biela: Morrer.

Beneficiar: Castrar um animal.

Bicha boa : Mulher gostosa, atraente.

Bitaca : Presilha.

Boçal : Elegante; arrumado; falar corretamente.

Boiola : Viado. 

Bombom : Bala; drops. 

Bribote : Salgadinhos de um modo geral.

Brechar : Espiar.

Brecheiro : Típico acreano abestado.

Boga: Cu.

Botou no 12: Elevou ao ultimo. 

Brabo:Bravo.

Bregueço: Coisa ruim.

Breu: Escuridão.

Brocado : Com muita fome.

Brocoxó: Irritado.

Botar o dicumê na mesa:Servir almoço.

Buchuda : Grávida. 

Bugal: Surdo-mudo.

Buiado : Com dinheiro.

Burraldo: Burro.

Bruguelo: Bebê.

Buzugão: Grande. 

Caba: Vespa.

Cagado: Sortudo.

Cair na gandaia: Ir a festa.

Calçar as alpercatas: Calçar as sandálias.

Camisa de pano passado : Camisa por dentro das calças.

Canhão: Pessoa feia.

Carapanã : Pernilongo.

Catraia : Canoa.

Catrepe : Ser enganado; passar alguém para trás; dar golpe.

Carro traçado : Aquele que tem tração nas quatro rodas.

Cerca : Reserva no futebol.

Chegar arrastando a cachorrinha: Migrar e voltar pobre.

Corrigir : Revistar em batidas policiais.

Cuida: Rápido;sem demora;trabalhe.

Curuba: Ferida na pele. 

Cuscuz : Bolo salgado de milho.

Da porra : Algo muito bom; excelente. 

Dar balão : Dar uma volta.

Dar fé: Perceber.

Dar uma guaribada: Consertar.

Dar uma rata: Cometer uma gafe.

De bubuia: Descer levado pela correnteza; cair no papo-furado de alguém. 

De com força: Forte.

De pés : Ir a pé.

De rocha : Bom de verdade.

Desencastoar: Sair de perto, cair.

Desenrolado: Esperto.

Desmentir o pé : Torcer o pé.

Desimpaciência: Ansiedade. 

Distentar : Descontar cheque no banco.

Do brinca: De brincadeira.

Do vera: De verdade.Tá valendo.

Embiricica: Muita.

Embucetado : Quando alguma coisa não deu certo; tudo errado; complicado.

Empatar: Impedir. 

Enfezado: Com raiva.

Engalobar : Passar alguém para trás.

Engomar a roupa: Passar a roupa.

Enredar : Enrolar. 

Esgalamido : Aquele que come muito.

Esmulambado : Desarrumado ou com roupas velhas.

Escalado : Entrão; bicão.

Escutar zuada: Ouvir barulho.

Esperar um pedaço: Esperar um minuto.

Espocar : Estourar.

Estelita: Estrelinha.

Estribado: Rico.

Estrompar : Perder a rosca do parafuso. 

Fazer carreira: Correr.

Ficar todo errado: Encabular.

Fi di ronkifuça : Filho da puta.

Flau: Ruim, vagabundo,mixuruca.

Fôgo: Fôlego.

Foi um o só: Foi muito bom.

Foló: Largo;frouxo.

Frescar: Brincar.

Furdunço: Confusão.Festa,agito,conflito.

Garrafada: Chá de raízes para curar diversos males.

Guenga : Puta.

Ih é ?: Interjeição de admiração.

Ih foi ?: Pedido de confirmação.

Incomodada; de Chico: Menstruada.

Kêbe de arroz : quibe de arroz com recheio de carne.

Kêbe de trigo : quibe árabe tradicional

Kibe de macaxeira : bolinho de aipim.

Lascado : Fudido; em péssima situação.

Lebréu : Torto.

Leso : Lerdo.

Lomba : Preguiça, desânimo. 

Lombrado : Bêbado que também cheirou alguma coisa.

Lundu : Moleza, falta de ânimo.

Maceta : Grande; extraordinário.

Macho; Cabra homi: Homem.

Mangar : Zombar.

Maninha : Moça. 

Marcha!: Anda!

Marrapaiz: Mas rapaz. Expressão usada para tudo que é bom, bonito, e que deu certo ou dará.

Menino buchudo : Mimado; malcriado.

Meter o pau: Brigar.

Miolo de Pote:Papo-furado, conversa à-toa.

Mouco: Surdo.

Mundiça: Coisa ruim.

Na pernada : Ir andando.

Nesgaia: Pedaço.

No balde : Bastante; muita coisa; grande quantidade.

Noiado : Bêbado.

O negócio dele enfezou-se: Ele ficou de pau duro.

Ôra: Piodermite. 

Papeira : Caxumba.

Passar o pano: Observar.

Pastorar : Tomar conta.

Pauzada: Galhada.

Peba: Ruim; fraco.

Pegar a balsa: Perder uma eleição.

Pegar o beco: Ir embora.

Peia : Surra.

Peteca : Bola de gude.

Pepeta : Pipa; papagaio.

Pipira: Mulher pintada demais.

Pirangueira : Puta.

Piseiro: Baile,festa.Forró; bar popular com música ao vivo.

Pitéu : Grande.

Pixé di pôdi! : Cheiro ruim. 

Presepada: Palhaçada.

Provocar: Vomitar. 

Pura bucha. : Uma droga; muito feio; local ruim.

Queixar : Passar uma conversa; dar uma cantada.

Rabissaca : Confusão;virar a cabeça de forma grosseira da esquerda para a direita ou vice-versa, ignorando uma determinada pessoa.

Raizeiro: Aquele que cata e vende raízes.

Rebolar no mato: Jogar fora.

Reinar : Apertar; beliscar; carinho enérgico.

Sair desembestado: Sair apressado.

Sair pro balai de gato: Sair pra confusão.

Secar: Esvaziar.

Segurar vela: Acompanhar casal de namorados. 

Se abrir: Rir.

Se lascar : Se foder.

Sentar o sarrafo: Bater.

Sereno : Chuva fraca.

Serenando : Chuviscando.

Seringueiro: Matuto; sujeito atrasado.

Seu Menino e Dona Menina: Expressões usadas quando não se sabe os nomes das pessoas.

Sobrosso: Medo. 

Tapurú: Bicho da fruta.

Te aqueta : Fica quieto.

Te manca : Toma jeito.

Tem jogo: Podemos fechar negócio?

Tomar uma: Beber um drink.

Tomar garapa: Beber caldo de cana.

Trepar no pé de pau: Subir numa árvore.

Triscar: Tocar.

Tinha uma de gente: Tinha muita gente. 

Tô varado; Tô brocado; Tô No Rafa; Tô no Rafael : Estou com fome.

Torar : Quebrar; cortar; partir.

Varou: Atravessou,virou a noite.

Ver só o destroço: Ver destruição. 

Voadeira : Canoa com motor de popa.

Leia mais: http://uniaodeabobrinhas.blogspot.com/2009/09/dicionario-de-acreanes.html#ixzz1CX3sJ1KN

O Alpinista



Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. 

Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. 

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. 

Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. 

Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu ... 

Caia a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. 

Ele continuava caindo ... e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida ... de repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... 

Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. 

Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar: 

- O meu Deus, me ajude !!! 

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu: 

- O que você quer de mim ? 

- Me salve meu Deus por favor !!! 

- Você realmente acredita que possa te ajudar ? 

- Eu tenho certeza, meu Deus !!! 

- ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO ... 

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria... 

Conta a equipe de resgate que no outro dia encontrou a um alpinista congelado... morto... agarrado com força... com as suas duas mãos a uma corda... 

A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHAO... 

Reflexão: 

* Será que não estamos nos preparando devidamente para enfrentarmos nossos desafios? 

* Será que não estamos confundindo ousadia com irresponsabilidade e determinação com egoísmo? 

* Será que não estamos cegos demais para enxergar as reais situações por conta do excessivo medo de colhermos o que plantamos? 

* Pois é! A solução para os problemas geralmente está tão perto que muitas vezes não a enxergamos. 

CORAGEM E ANTENA LIGADA EM DEUS, EM VOCÊ E NO MUNDO!

http://www.tudomaisumpouco.com

sábado, 29 de janeiro de 2011

Mensagem reflexiva

“Há pouco tempo, fui ao aeroporto levar minha filha para uma viagem e vi pai e filho se despedindo...
Quando anunciaram a partida, eles se abraçaram e o pai disse: 
- Eu te amo.  Desejo o suficiente para você.
O filho respondeu: 
- Pai, nossa vida juntos tem sido mais do que suficiente. O seu amor é tudo de que sempre precisei. Eu também desejo o suficiente para você...
Eles se abraçaram e o filho partiu... O pai passou por mim e se encostou na parede. 
Pude ver que ele queria, e precisava derramar algumas lágrimas...
Tentei não me intrometer nesse momento, mas ele percebeu a minha emoção pelo que vi e se dirigiu a mim perguntando:
- Você já se despediu de alguém sabendo que seria para sempre? 
- Já. - Respondi. - Me desculpe pela pergunta, mas por que foi um adeus para sempre?
- Estou velho e ele vive longe daqui. Tenho desafios à minha frente e penso que a próxima viagem dele para cá será para o meu funeral... 
- Quando estavam se despedindo, ouvi o senhor dizer "desejo o suficiente para você. Posso saber o que isso significa?
Ele começou a sorrir. 
- É um desejo que tem sido passado de geração para geração em minha família. Meus pais costumavam dizer isso para todo mundo.
Ele parou por um instante e olhou para o alto como se estivesse tentando se lembrar de outros detalhes e sorriu mais ainda...
- Quando dissemos "desejo o suficiente para você", estávamos desejando uma vida cheia de coisas boas o suficiente para que a pessoa se ampare nelas. 
Então, virando-se para mim, disse, como se estivesse recitando:
Desejo a você sol o suficiente para que continue a ter essa atitude radiante...
Desejo a você chuva o suficiente para que possa apreciar mais o sol... 
Desejo a você felicidade o suficiente para que mantenha o seu espírito alegre...
Desejo a você dor o suficiente para que as menores alegrias na vida pareçam muito maiores...
Desejo a você que ganhe o suficiente para satisfazer os seus desejos materiais... 
Desejo a você perdas o suficiente para apreciar tudo que possui...
Desejo a você "parentes e amigos queridos" em número suficiente para que chegue feliz ao adeus final.
E disse ainda:
- Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la. 
Ele começou então a soluçar e se afastou...”
VAMOS REFLETIR SOBRE ARRUMARMOS TEMPO PARA VIVERMOS O SUFICIENTE PARA NÓS MESMOS E PARA AQUELES QUE NOS CERCAM...

                                                                                                                     DANILELE F. ALCÂNTARA 
http://www.jornalorebate.com.br/site/daniele-f-alcantara/1333-mensagem-reflexiva

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pensamento Positivo em Todas as Situações

                            Pense Positivo

Jerry era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Quando alguém lhe perguntava como estava, ele respondia: “se eu estivesse melhor teria que ser gêmeo”.
Ele era um gerente único, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pela sua atitude. Ele era um motivador nato. Se um empregado estava tendo um dia ruim, Jerry estava lá, lhe dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo que um dia fui ate ele e perguntei: “você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como você faz isso?”
Ele me respondeu: “a cada manha ao acordar eu digo pra mim mesmo, Jerry, você tem duas escolhas hoje. Você pode escolher ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém vem reclamar, eu posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da vida."
“Certo, mas não é fácil”, argumentei.
“É fácil”, disse-me Jerry. “A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação é uma escolha. Você escolhe como reagir a situações. Você escolhe como as pessoas afetarão seu humor. Você escolhe sempre. É a sua escolha de como viver sua vida”.
Eu pensei sobre o que Jerry disse. Abri meu próprio restaurante. Como o tempo perdi o contato com Jerry, mas sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Jerry fez algo que nunca se deve fazer em um restaurante, ele deixou a porta de serviço aberta uma manha e foi rendido por assaltantes. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo desfez a combinação do segredo do cofre. Os ladrões entraram em pânico e atiraram. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado a um hospital. Depois de dezoito horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de bala alojados em seu corpo.
Eu encontrei Jerry mais ou menos seis meses após o acidente. Quando lehe perguntei como estava ele respondeu: “se eu estivesse melhor, seria gêmeo. Quer ver minhas cicatrizes? ”
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. “A primeira coisa que pensei, foi que deveria ter trancado a porta. Então deitado no chão, eu lembrei que tinha duas escolhas. Eu poderia viver ou morrer. Escolhi viver”.
“Você não estava com medo?”, perguntei.
“Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu iria ficar bem. Mas quando eu entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus olhos lia – esse aí já era – sabia que tinha que fazer algo”.
“O que você fez?”, perguntei.
“Bem, havia uma enfermeira que me fazia muitas perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a resposta... Tomei fôlego e gritei: Sou alérgico a balas”.
Entre suas risadas eu lhes disse: “Eu estou escolhendo viver, operem-me como a um ser vivo, não morto”.
Jerry sobreviveu graças ao bom Deus, a perícia dos médicos, mas também graças a sua atitude. Afinal de contas, atitude é tudo.
O mais importante de tudo isso é como disse o nosso amigo Jerry, é que nós escolhamos aprender alguma coisa com esse texto, ou seja, ter sempre uma atitude positiva nas nossas vidas.
Tenha sempre em mente que nada que acontece conosco é por simples acaso. É uma forma de aprendermos, de aperfeiçoarmos um dos nossos lados, as nossas virtudes e fraquezas, de crescermos e nos tornar seres humanos melhores.
Pense positivo. Haja positivamente! É dificil? Pense: existe coisa mais maravilhosa que um largo sorriso e um verdadeiro bom dia pela manhã?
Autor desconhecido.

"Construa com Sabedoria"


Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira. Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa. E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse: "Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção. Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes. Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói". Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.
Construa com Sabedoria!
Autor Desconhecido

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.

Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."

Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  

Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Como interagir com o disléxico em sala de aula



Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois, a diversidade dinamiza os grupos, 
enriquece as relações e interações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e 
aprender. Desta forma, a escola passa a ser um lugar privilegiado de encontro com o outro, para todos e 
para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.  
É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros 
ambientes e situações, mas nenhum deles se compara  à escola, local onde a leitura e escrita são 
permanentemente utilizadas e, sobretudo valorizadas.  Entretanto, a escola que conhecemos certamente 
não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e 
avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à 
escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e 
corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências 
burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.  
Neste contexto, o educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, e como Frederic Litto, da 
Escola do Futuro da USP coloca, deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em 
fazer o aluno enxergar o “contexto“ e o “sentido” e, um especialista em despertar a auto-estima. 
Para que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em uma “oficina”, preparada para exercitar o 
raciocínio, isto é, onde os alunos possam aprender a ser objetivos, a mostrar liderança, resolver conflitos 
de opinião, a chegar a um denominador comum e obter uma ação construtiva. Sob este prisma, a 
interação com o aluno disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio de linguagem, este aluno 
apresenta potencial intelectual e cognitivo preservado; desta maneira estará sendo estimulado e 
respeitado, além de se favorecer um melhor desempenho.  
A seguir estão algumas atitudes que podem facilitar a interação:  
•      Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;  
• Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira; 
• Valorizar os acertos; 
• Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode 
ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras 
razões; 
• Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar; 
• Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e 
lembretes; 
• Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele 
entendeu; 2
• Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em 
séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que 
necessário; 
  É  equivocado insistir em exercícios de “fixação“:  repetitivos e numerosos,  isto não diminui sua 
dificuldade. 
Levando-se em conta que o ensino, a aprendizagem e a avaliação constituem um ciclo articulado, devese para isso cumprir quatro perspectivas importantes: 
•    Ser formativa 
• Ser qualitativa 
• Ser construtivista 
• Multimeios 
Veja mais aqui
http://www.deleste3.com.br/oficina/arquivos/d002.pdf

domingo, 16 de janeiro de 2011

COMO DESCOBRIR UMA CRIANÇA DISLÉXICA

                                             



      Nos últimos sete anos, venho desenvolvendo estudos sobre a contribuição da lingüística para o diagnóstico da dislexia. A dislexia é uma síndrome pouco conhecida e pouco diagnosticada por pais e educadores, especialmente os pedagogos e médicos, que se voltam ao desenvolvimento cognitivo das crianças na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio)
      A dislexia é uma perturbação ou transtorno ao nível de leitura. A criança disléxica é um mau leitor: é capaz de ler, mas não é capaz de entender eficientemente o que lê.
      O que nos chama atenção, à primeira vista, é que uma criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais, mas persiste um quadro de dificuldade de leitura da educação infantil à educação superior.
      Minha estimativa, por baixo, é a de que, no Brasil, pelo menos, 15 milhões crianças e jovens sofram com distúrbios de letras. Creio que a dislexia é a maior causa do baixo rendimento escolar.
      A linguagem é fundamental para o sucesso escolar. Ela está presente em todas as disciplinas e todos os professores são potencialmente professores de linguagem, porque utilizam a língua materna como instrumento de transmissão de informações.
      Muitas vezes uma dificuldade no ensino da matemática está relacionada à compreensão do enunciado do que ao processo operatório da solução do problema.
      Os disléxicos, em geral, sofrem com a discalculia (dificuldade de calcular) porque encontram dificuldade de compreender os enunciados das questões.
      É necessário que diagnóstico da dislexia seja precoce, isto é, os pais e educadores se preocupem em encontrar indícios de dislexia em crianças aparentemente normais, já nos primeiros anos de educação infantil, envolvendo as crianças de 4 a 5 anos de idade.
      Quando não se diagnostica a dislexia, ainda na educação infantil, os distúrbios de letras podem levar crianças de 8 a 9, no ensino fundamental, a apresentar perturbações de ordem emocional, efetiva e lingüística.
      Uma criança disléxica encontra dificuldade de lê e as frustrações acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de marginalização progressiva.
      Os pais, professores e educadores devem estar atentar a dois importantes indicadores para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita.
      Quando os professores se depararem com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender o que lê, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família. A história pessoal de um disléxico, geralmente, traz traços comuns como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos na locomoção e problemas de dominância lateral.
      Os dados históricos de dificuldades na família e na escola poderão ser de grande utilidade para profissionais como psicólogos, psicopedagogos e neuropsicólogos que atuam no processo de reeducação lingüística das crianças disléxicas.
      No plano da linguagem, os disléxicos fazem confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia como "a-o", "e-d", "h-n" e "e-d", por exemplo.
      As crianças disléxicas apresentam uma caligrafia muito defeituosa, verificando-se irregularidade do desenho das letras, denotando, assim, perda de concentração e de fluidez de raciocínio.
      As crianças disléxicas apresentam confusão com letras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço como " b-d". "d-p", "b-q", "d-b", "d-p", "d-q", "n-u" e "a-e". A dificuldade pode ser ainda para letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: "d-t" e "c-q", por exemplo.
      Na lista de dificuldades dos disléxicos, para o diagnóstico precoce dos distúrbios de letras, educadores, professores e pais devem ter atenção para as inversões de sílabas ou palavras como "sol-los", "som-mos" bem como a adição ou omissão de sons como "casa-casaco", repetição de sílabas, salto de linhas e soletração defeituosa de palavras.

      Por fim, com os novos recursos da sociedade informática, pais e educadores devem redobrar os cuidados. O mau uso do computador, por exemplo, pode levar a criança a ter algum distúrbio de letras. Até agora, não há estudos científicos sobre o assunto, mas, pelo relato de pais e professores, dirigidos ao meu site (http://sites.uol.com.br/vicente.martins), na Internet, revelam que posições pouco ergonômicas perante a um computador, pode comprometer o sistema perceptivo da criança, levando à dificuldade de leitura e escrita.
      Acredito também que o transporte inadequado de mochilas pode também comprometer o sistema perceptivo da crianças, de modo a embaraçar sua visão na hora de ler ou escrever.

      Observação: Este artigo resulta dos trabalhos de investigação do professor Vicente Martins sobre as Dificuldades de Aprendizagem relacionadas à Linguagem.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Show da língua portuguesa!


Show da língua portuguesa!


Belíssima, a nossa língua....


'Um homem rico estava agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:


'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres'


Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.


1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:


Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.



2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:


Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:


Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:


Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres!

Moral da história:


"" A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a sua pontuação. Isto faz toda a diferença..."