quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Alunos do 6º e 8º anos tem seus textos selecionados pela Comissão Julgadora Municipal


Poema e Memórias sobre o lugar onde vivo, foram selecionados pela Comissão Julgadora Municipal para concorrer na fase estadual

Parabéns Matheus pela sua criatividade!




Minha cidade
Aluno: Mateus Lima de Souza - 6º ano.


Minha cidade é bonita
É especial
Um lugar assim
É sem igual.

Vamos dela cuidar 
Ao invés de acabar
Pois se assim fizermos
Será um lugar bom de se morar.

Oh! cidade pequena
Com lindos rios
Sua terra tão serena
Praias, praças, sorveterias e restaurantes
São exemplos de alguns lugares fascinantes.

Oh! Cidade dos sonhos
Como cresceu: tecnologia ativa, internet, celulares
Antes ninguém conhecia isso aqui
Hoje não é nem novidade
Essa tecnologia está em todos os lugares.

De tudo Tarauacá é rica
Da seringueira de que a fez crescer
De gente humilde e hospitaleira
As festas que alegram o nosso viver.

Só digo mais uma coisa:
Essa cidade é sem igual
Muito legal
Tarauacá é “especial”.

                                                                                 Professora: Carla Maria Maia Veras.
                                                  Escola Estadual Plácido de Castro – cidade – Tarauacá-AC



Parabéns Clarisse e muito sucesso!


Minhas lembranças de Tarauacá

Aluna: Clarisse da Silva Machado – 8º A

               Lembro-me que quando morava no seringal minha vida era bem simples, cortava seringa, caçava, pescava para sobreviver. Como era difícil.
               Quando cheguei à cidade de Tarauacá fui estudar na escola João Ribeiro, no centro da cidade, uma pequena escola, mas com muitas regras, por exemplo: meninos eram separados de meninas, a professora tinha ordem para deixara alunos de castigo se fosse necessário.
             Recordo com carinho do meu tempo de namoro. O namoro era bem diferente do de hoje. Namorava-se na praça ou em casa, quase sempre na presença dos pais da namorada, beijo na boca só no escondidinho. As moças deveriam chegar em casa antes das nove da noite.
             Tarauacá naquele tempo quase não tinha ruas, e as poucas que existiam eram estreitas e de tijolo. No bairro da praia andava-se sobre trapiches, por conta da lama. Contava-se nos dedos as construções feitas de alvenaria, as casas residenciais e lojas eram de madeira.  O ponto mais movimentado da cidade, era o cento, onde localizava-se as casas comerciais  o correio, o mercado municipal e o banco. Como Tarauacá cresceu! Hoje é um vai e vem de pessoas, carros motos e bicicletas. Em cada esquina tem um comércio, vários prédios e suas ruas quase todas asfaltadas. Um grande acontecimento daquela época marcou o povo tarauacaense: a pavimentação da pista de pouso, hoje Avenida Tancredo Neves.
           Naquela época a distinção entre os ricos e pobres era bem acentuada. As festas dos ricos chamava-se festa da sociedade, realizada  no teatro municipal,   as músicas eram mais lentas e bem diferentes das de hoje, tocava-se samba canção e bolero. As pessoas mais humildes frequentavam um clube chamado Cinco Estrelas.
         Quando eu era jovem as brigas e assassinatos em minha cidade eram raros, mas aconteceu um fato que me marcou muito: um homem matou um policial, amigo meu, a facadas, foi muito chocante.
         A tecnologia chegou também para o meu pequeno município. As profissões de datilógrafo e telégrafo não existem mais. Foram substituídos pelo telefone fixo e móvel e principalmente pela internet.
           Não sinto saudade dos tempos de juventude, pois minha vida foi muito difícil e complicada, mas graças a Deus, hoje sou feliz.
                  (Texto baseado na entrevista feita com o professor Francisco Alves Freitas, 59 anos).
              
                                                                         Professora: Maria Teresinha da Silva Cruz
                                                  Escola Estadual Plácido de Castro – cidade – Tarauacá- AC


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Textos das Olimpíadas de Língua Portuguesa selecionados pela Comissão julgadora Escolar





Minha cidade
Aluno: Mateus Lima de Souza - 6º ano.


Minha cidade é bonita
É especial
Um lugar assim
É sem igual.

Vamos dela cuidar 
Ao invés de acabar
Pois se assim fizermos
Será um lugar bom de se morar.

Oh! cidade pequena
Com lindos rios
Sua terra tão serena
Praias, praças, sorveterias e restaurantes
São exemplos de alguns lugares fascinantes.

Oh! Cidade dos sonhos
Como cresceu: tecnologia ativa, internet, celulares
Antes ninguém conhecia isso aqui
Hoje não é nem novidade
Essa tecnologia está em todos os lugares.

De tudo Tarauacá é rica
Da seringueira de que a fez crescer
De gente humilde e hospitaleira
As festas que alegram o nosso viver.

Só digo mais uma coisa:
Essa cidade é sem igual
Muito legal
Tarauacá é “especial”.

                                                                                 Professora: Carla Maria Maia Veras.
                                                  Escola Estadual Plácido de Castro – cidade – Tarauacá-AC





Ao som do batidão
Aluna: Elândia Rodrigues Almeida – 9º B

           Em uma linda manhã de sol, fui ao Bairro das Flores, bairro da periferia da cidade de Tarauacá, onde moro, para comprar pão. Cruzando a esquina da rua Capitão Hipólito – onde fica uma lanchonete desativada- um grupo de quatro adolescentes, trajando uniforme escolar, ouvia no rádio em alto e bom som o hit “Créu” do MC Créu.
          Os meninos estavam “matando aula” para curtirem o funk. Fiquei observando aqueles meninos e pensando, onde vão parar com a desvalorização escolar.
          Entre eles havia um casal de “ficantes”. A moça estava deitada do lado do namorado (ou ficante) que estava deitado também na calçada.
         Os outros dois rapazes estavam sentados lado a lado, riam livremente e descompromissados. O maior deles dançava demonstrando um inexplicável ar de superioridade em relação aos seus amigos, mostrando que é o melhor naquilo que faz.
        Uma coisa ali me chamava atenção: o descompromisso, irreverência, o obstáculo e a capacidade de dançar de adolescentes em uma esquina, parados, curtindo a vida. Do que importa se acho o funk uma perca de tempo? Se eu acho suas letras uma porcaria? Se há pessoas que acham que ele e seus ritmos e letras induzem jovens, crianças e adolescentes à violência, à prostituição, à pedofilia, ao crime e a luxúria? O que importa se os adolescentes e crianças hoje estão à disposição das drogas e da falta de moral? Tudo se apagava dos meus pensamentos. Até mesmo a crise na educação brasileira e no mundo, o conflito entre pais e filhos, entre educadores e estudantes.
        No meu pensamento só restava a imagem daqueles meninos adolescentes curtindo o mundo no ritmo do funk, como se estivessem no mundo da lua.

                                                                    Professora: Maria Teresinha da Silva Cruz
                                         Escola Estadual Plácido de Castro – cidade – Tarauacá- AC






Minhas lembranças de Tarauacá

Aluna: Clarisse da Silva Machado – 8º A

               Lembro-me que quando morava no seringal minha vida era bem simples, cortava seringa, caçava, pescava para sobreviver. Como era difícil.
               Quando cheguei à cidade de Tarauacá fui estudar na escola João Ribeiro, no centro da cidade, uma pequena escola, mas com muitas regras, por exemplo: meninos eram separados de meninas, a professora tinha ordem para deixara alunos de castigo se fosse necessário.
             Recordo com carinho do meu tempo de namoro. O namoro era bem diferente do de hoje. Namorava-se na praça ou em casa, quase sempre na presença dos pais da namorada, beijo na boca só no escondidinho. As moças deveriam chegar em casa antes das nove da noite.
             Tarauacá naquele tempo quase não tinha ruas, e as poucas que existiam eram estreitas e de tijolo. No bairro da praia andava-se sobre trapiches, por conta da lama. Contava-se nos dedos as construções feitas de alvenaria, as casas residenciais e lojas eram de madeira.  O ponto mais movimentado da cidade, era o cento, onde localizava-se as casas comerciais  o correio, o mercado municipal e o banco. Como Tarauacá cresceu! Hoje é um vai e vem de pessoas, carros motos e bicicletas. Em cada esquina tem um comércio, vários prédios e suas ruas quase todas asfaltadas. Um grande acontecimento daquela época marcou o povo tarauacaense: a pavimentação da pista de pouso, hoje Avenida Tancredo Neves.
           Naquela época a distinção entre os ricos e pobres era bem acentuada. As festas dos ricos chamava-se festa da sociedade, realizada  no teatro municipal,   as músicas eram mais lentas e bem diferentes das de hoje, tocava-se samba canção e bolero. As pessoas mais humildes frequentavam um clube chamado Cinco Estrelas.
         Quando eu era jovem as brigas e assassinatos em minha cidade eram raros, mas aconteceu um fato que me marcou muito: um homem matou um policial, amigo meu, a facadas, foi muito chocante.
         A tecnologia chegou também para o meu pequeno município. As profissões de datilógrafo e telégrafo não existem mais. Foram substituídos pelo telefone fixo e móvel e principalmente pela internet.
           Não sinto saudade dos tempos de juventude, pois minha vida foi muito difícil e complicada, mas graças a Deus, hoje sou feliz.
                  (Texto baseado na entrevista feita com o professor Francisco Alves Freitas, 59 anos).
              
                                                                         Professora: Maria Teresinha da Silva Cruz
                                                  Escola Estadual Plácido de Castro – cidade – Tarauacá- AC


quarta-feira, 5 de setembro de 2012